sábado, 19 de fevereiro de 2011

Coisas que me vieram à cabeça

Há uns dias, enquanto via um episódio de Doctor House sobre uma criança hermafrodita, e esperava pelos ditosos episódios de Familiy Guy, deparei-me com uma pergunta que Foreman fez à "Thirteen". Sentes falta de estar com mulheres? Ao que ela responde "sim". "Mas também sinto falta de estar com homens, e não é por isso que te deixo ". E depois ingressou numa série de analogias de gelados sobre o quanto ele lhe fazia falta e como não queria que outras mulheres o tivessem. E que era feliz assim. 
Ora este episódio fez-me pensar. Uma relação é difícil, exige esforço e dedicação. E quando o meu namorado me pergunta se eu tenho vontade de estar com outras pessoas, eu não gosto de dizer, mas prefiro fazê-lo a mentir, que sim. Sim, tenho vontade de estar com outras pessoas e tenho medo de estar a perder algo, a perder tempo. Mas ao mesmo tempo sou feliz e não quero outras pessoas a comer do meu prato (salva a analogia). Uma relação constroi-se vivendo um dia de cada vez, minuto a minuto, segundo a segundo que passa. E se a pessoa com que estamos, alta ou baixa, gorda ou magra, feia ou bonita, nos faz sentir felizes e bem connosco mesmas, então porquê arriscar isso tudo pela incerteza?
Eu e a "Thirteen" temos muito em comum, e partilhamos da mesma opinião, não queremos outra pessoa para além daquela que temos à frente.

1 comentário:

C disse...

Acho que quando uma pessoa está bem numa relação não precisa de mais ninguém, de mais nada. Não se pode achar que se está a perder alguma coisa quando se está a construir outra e mesmo que tudo acabe, nunca é tempo perdido. É sempre muito mais aquilo que se ganha do que o que se perde...